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Qual é a principal fonte de odor de copo de papel

Problemas de sabor ou odor estranho em copos de papel descartáveis são um fator chave que afeta a experiência do consumidor e a reputação da marca. Do ponto de vista profissional, o sabor estranho em copos de papel não é causado por uma única fonte, mas sim pela migração e liberação de compostos orgânicos voláteis (VOCs) de vários estágios, incluindo matérias-primas, processo de fabricação e ambiente de armazenamento.

1. Base de Matéria Prima: A Contribuição do Papelão e da Fibra

O papelão de qualidade alimentar usado no próprio corpo do copo de papel é uma fonte potencial significativa de sabor desagradável.

1.1 Produtos de degradação de lignina e fibra

Análise de especialistas: O papelão é feito de fibras de polpa de madeira. Durante o processo de polpação, a lignina e seus resíduos que não são completamente removidos são precursores comuns de sabores desagradáveis. Em particular, durante os processos de secagem térmica e prensagem em alta temperatura do papelão, a lignina residual sofre degradação térmica, liberando COVs com odores distintos, como aldeídos, cetonas e fenóis. Estes compostos têm limiares muito baixos e são facilmente detectados.

1.2 Resíduos Químicos

Análise especializada: A fabricação de papelão requer uma variedade de aditivos químicos, incluindo agentes de resistência à umidade, agentes de colagem e antiespumantes. Se estes aditivos reagirem de forma incompleta ou se os seus níveis residuais excederem os limites permitidos, os seus monómeros ou produtos de decomposição podem tornar-se fontes de odor. Por exemplo, agentes de resistência à umidade contendo nitrogênio residual podem causar odores de peixe ou amoniacal. A análise rigorosa por cromatografia gasosa e espectrometria de massa (GC-MS) de papelão é um método profissional para quantificar esses resíduos.

2. Revestimento Funcional: Voláteis de Materiais de Barreira

Para obter as propriedades à prova de vazamentos e de resistência ao calor dos copos de papel, um forro ou revestimento deve ser aplicado no interior do papelão. Este revestimento é um dos principais contribuintes para o odor.

2.1 Degradação Térmica Oxidativa de Revestimentos de Polietileno (PE)

Análise especializada: Os revestimentos tradicionais de polietileno (PE) exigem temperaturas extremamente altas (normalmente superiores a 300°C) durante o processo de revestimento por extrusão. Sob condições de processamento de alta temperatura e alta velocidade, o PE pode sofrer degradação oxidativa térmica, produzindo produtos de oxidação de baixo peso molecular, como aldeídos graxos de cadeia curta e ácidos carboxílicos. Esses produtos de degradação conferem um odor típico de plástico ou cera aos copos de papel. O índice de fluidez da resina (MFI) e a escolha dos aditivos influenciam significativamente esse odor.

2.2 Monômeros Residuais em Revestimentos Biodegradáveis

Análise especializada: A principal fonte de odor em novos revestimentos de base biológica e compostáveis, como o ácido polilático (PLA), são monômeros que não reagiram (por exemplo, ácido láctico) ou oligômeros residuais. O próprio PLA também pode liberar um odor característico de ácido láctico ácido após hidrólise ou aquecimento. Para revestimentos de dispersão aquosa, coalescentes e emulsificantes residuais no sistema também são fontes de preocupação de COV.

3. Processo de Fabricação: O Impacto da Impressão e dos Adesivos

Os produtos químicos introduzidos durante a moldagem e o processamento estético dos copos de papel são outro contribuinte significativo para o odor.

3.1 Solventes Residuais em Tintas de Impressão e Fotocura Incompleta

Análise Profissional: Os copos de papel são normalmente impressos usando impressão flexográfica ou offset. Os odores surgem principalmente de:

Solventes residuais em tintas à base de solvente, como etanol e acetato de etila, que não evaporam completamente.

Fotocura incompleta de tintas curáveis ​​por UV/EB. Se os fotoiniciadores, monômeros ou oligômeros não conseguirem polimerizar e reticular completamente, eles podem permanecer na camada de tinta com alto risco de migração e emitir um odor pungente. Os padrões profissionais exigem testes de simulação rigorosos dos níveis de migração de tinta.

3.2 Adesivos Voláteis

Análise de especialistas: Os adesivos usados ​​para unir as costuras laterais e o fundo dos copos de papel, especialmente os adesivos hot melt, podem conter substâncias pouco voláteis (LVS). Os principais componentes dos adesivos hot melt incluem polímeros de base, agentes de pegajosidade e antioxidantes. Se o agente de pegajosidade tiver um ponto de amolecimento baixo ou se decompor durante o aquecimento, ele poderá liberar odores de terpenos ou hidrocarbonetos alifáticos.

4. Ambiente de armazenamento e contaminação microbiana

Fatores ambientais durante a embalagem, transporte e armazenamento de copos de papel acabados também podem induzir ou agravar os odores.

4.1 Contaminação Cruzada Ambiental

Análise de especialistas: Os copos de papel têm um certo grau de absorção. Se armazenados num armazém com produtos químicos voláteis (tais como agentes de limpeza, tintas, pesticidas, etc.) ou produtos altamente odoríferos (tais como fragrâncias e produtos de borracha), os copos de papel podem absorver estas moléculas de odor, levando à contaminação cruzada.

4.2 Umidade e Crescimento Microbiano

Análise de especialistas: O papelão é um material higroscópico. Quando armazenados em ambientes com alta umidade e pouca ventilação, os copos de papel são suscetíveis à umidade. A umidade não só acelera a hidrólise de resíduos nas fibras e no revestimento do papelão, mas também promove o crescimento de mofo e bactérias. Os metabólitos desses microrganismos, como a geosmina e outros sulfetos, produzem odores característicos de mofo, mofo ou terra.